O que o coronavírus ensina?

A italiana Alma Clara Corsini, 95 anos, venceu o coronavírus na província de Modena, norte da Itália. Um guarda civil de 37 anos, saudável, trabalhava normalmente antes de contrair o vírus e falecer no Centro Hospitalar Quirón de Alcorcón, na Comunidade de Madri. Ela está no grupo de risco, ele não. Analisando esta e outras ocorrências, o que o coronavírus nos ensina?

1. O vírus atinge a todos! Ele não diferencia o doutor do analfabeto; o homem da mulher; o rico do pobre; o feio do bonito; o religioso do ateu; o negro do branco, do amarelo, do pardo; o alemão do francês; o chinês do americano…

2. O homem, que tem dominado a Natureza com insensibilidade, desrespeito e soberba, está sendo convidado pela própria Natureza, através de um vírus invisível a olho nu, a repensá-la, a repensar-se, já que ele depende dela para bem viver.

Bastaram quinze dias da ação do coranavírus na Europa para, em Veneza, os canais ficarem com as águas mais transparentes permitindo a visualização de pequenos peixes, em alguns deles. Na Espanha, pavões surpreenderam ao passearem livremente pelas ruas de Madrid. E javalis selvagens foram vistos em Barcelona.

3. Pela Lei de Causa e Efeito, o homem colhe o que plantou para reciclar-se. Não é castigo divino. Pois, esses “flagelos” proporcionam tantas mudanças na sociedade humana que a faz avançar “em alguns anos o que teria exigido muitos séculos” (LE. Q.737). Exemplo: a Peste Negra/peste bubônica, que dizimou cerca de 25 milhões de pessoas, na Europa, entre 1347 e 1352, deu um golpe mortal no Feudalismo.

As oportunidades de mudança, de maneira calma e pacífica, são oferecidas ao homem todos os dias. Porém, ele insiste em aprender pela dor o que lhe é ofertado com muito respeito e amor. O “eu” tem sobreposto aos anseios da coletividade, há séculos.

4. O coronavírus está fazendo o homem voltar para casa e reaprender a viver em família. O desafio é grande e necessário já que a família foi abandonada pela busca do ter sempre mais, em detrimento do afeto e do diálogo, da moral e da ética.

5. O vírus leva o homem voltar-se a Deus que é Amor, Justiça e Misericórdia, e a lembrar-se que é um Espírito imortal. Que, ao “perder” o corpo físico, a vida continua. E que a Terra é apenas uma escola de evolução. Se daqui nada se leva, aonde se pode ter tudo? Na dimensão espiritual, que é a vida real. Assim, a paz e a felicidade resultam das escolhas boas ou ruins de cada um.

6. O gênero humano sairá mais amadurecido e fortalecido desta experiência, se souber entender e viver esse momento com fraternidade, solidariedade, compaixão, autorresponsabilidade, disciplina, respeito a si e ao outro, perdão, paciência, resignação e esperança. E o maior aprendizado de todos: tudo passa! Pense Nisto!

Autor: Rosângela J. Soares

Quem sou eu? Um Espírito Imortal que já habitou muitos corpos, no correr dos séculos, em busca da completude. Há sessenta e cinco anos frequento a Escola Terra, na sala de aula Brasil. Aprendo as lições para bem me relacionar com o outro, seja na família consanguínea, o marido, duas filhas, um filho, dois genros, uma nora e três netos, seja na grande família humana. Pra mim, Deus é o ponto de partida de tudo o que existe, no universo/no multiverso, e Jesus é o Modelo e Guia para a humanidade terrena. E o fim de tudo? A consciência plena da Lei do Amor, ligando todos os seres.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *