Jardinar-se é preciso!

A Terra é um lindo planeta-jardim! E cada alma aqui renasce com virtudes latentes, verdadeiras sementes de luz, semeadas pelo Divino Amor, para florescerem ao longo de sua jornada evolutiva. Então, jardinar-se é preciso!

Nos canteiros da mente e do coração, de cada alma, foram plantadas as sementes-virtudes que, desenvolvidas a cada encarnação, geram flores de bem-viver consigo mesmo, com o outro e com o Divino. É um poder individual de agir bem, que, no conjunto, torna o Jardim harmonioso.

Mas, como a maioria das almas neste planeta-jardim são frágeis, tornando o processo de jardinagem moroso, há dois mil anos um Jardineiro-Mestre, por 33 anos, aqui viveu um roteiro de luz, para auxiliá-las. Acolheu a todas! Fortaleceu as mais fracas e encorajou as mais fortes a perseverar.

Ele comparou a ativação das sementes-virtudes, no campo da alma, com a construção de uma casa: Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos; precipitaram-se contra aquela casa, mas não desabou, pois fora alicerçada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as pratica, será comparado ao homem tolo, que edificou a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e chocaram-se contra aquela casa, desabou e foi grande a sua queda. Mt, 7:24-27.

Assim, toda vez que se estende um alimento, um cobertor, um móvel, um eletrodoméstico, uma moradia ao que deles necessita, ativam-se as sementes-virtudes da benevolência, do desapego, da simpatia, da justiça, do otimismo, da misericórdia, da dedicação ao outro.

Quando uma família acolhe uma criança de qualquer idade, etnia, cor de pele, religião diferente, saudável ou não, como filho/a-do-coração, arranca-se o joio do preconceito em relação à diversidade cultural, étnico-racial e religiosa e regam-se as sementes-virtudes do altruísmo, da compaixão, da humildade, da fraternidade, do respeito, da responsabilidade, da sabedoria – do verdadeiro “amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”

Quem, em qualquer lugar, acolhe o outro nos gestos, no olhar, nas palavras… Quem desenvolve a escuta sensível, consola, esclarece e orienta… Quem supera os diversos preconceitos em relação a si e ao outro… Quem aprende a servir… planta as sementes-virtudes da empatia, da indulgência, da solidariedade, da generosidade, da maturidade, do companheirismo, do perdão, desenvolve-se e colhe as flores da alegria, da leveza e da felicidade. 

O Jardineiro-Mestre distribuiu o adubo às sementes-virtudes da Fé, da Esperança e da Caridade, mostrando, na prática, que o jardinar-se permite podas e replantios renovadores, tonificando mentes e corações, que enfrentam os temporais da jornada evolutiva sem perder a boa colheita, plenificando a alma de muita luz/lucidez e sólida evolução – como a casa construída sobre a rocha.

 Jardinar-se é preciso para se construir uma vida feliz, aqui e no Além! Pense Nisto!

O que você carregaria na sua mochila?

Maryna Maykovska, uma ucraniana de 32 anos, antes do início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, saiu do trabalho para se reunir com amigos. Um jornalista perguntou-lhe sobre a possibilidade da guerra, ela disse: “Não sei o que pode acontecer, mas se houver bombardeios ou um ataque em Kiev, estou preparada para fugir: já separei até mesmo uma mochila, que está na porta do meu apartamento. Vou levar roupas para enfrentar o frio, um pouco de comida, água e medicamentos”.

Trazendo esta experiência para as batalhas da vida diária, vê-se pessoas, de todas as idades, saírem e voltarem pra casa, sem pensar que podem partir, repentinamente, para uma outra realidade, a da Vida no Além-túmulo. Será que elas separam algo para levar? Vendo as escolhas da ucraniana, o que você carregaria na sua mochila?

Como a Maryna, você separaria roupas? Comida? Água e medicamentos?

Quando se adentra na dimensão espiritual, objetos, alimentos e medicamentos da realidade física, perdem sua função, pois, as Almas não mais os utilizarão.

Então, na mochila da Alma Imortal, guarda-se, automaticamente, pensamento e sentimento, atitude e ação, cultura e conhecimento. Enfim, todas as suas experiências consigo e com o outro.

O comum é arrumar a bagagem com vivências mais negativas, em função da deficitária condição evolutiva do homem.

Roupas: o ódio, a vingança, o rancor e a mágoa, vestirão a Alma de enormes aflições. Esses sentimentos são verdadeiras camisas de força, que a prendem nos ciclos de dor e sofrimento.

Comida: os vícios a alimentarão de distúrbios e perturbações que poderão marcar, com doenças diversas, o corpo da futura reencarnação.

Medicamentos: a água da paz, da empatia e da solidariedade lavarão a Alma dos enganos cometidos. E o Bem será o remédio eficaz para curar suas moléstias morais.

Contudo, antes da partida para preparar uma nova reencarnação, cada Alma pode alterar sua maneira de ser, usando a vontade para guiá-la nos caminhos mais corretos.

Assim, convicta da sua imortalidade e do imenso amor divino, ela elabora novos roteiros de vida, aproveita bem o tempo na Terra e renasce nesta mesma existência.

Esforçando-se, ela modifica as condutas impróprias, deixa os vícios que a deprimem, melhora os pensamentos e sentimentos, e vive mais feliz ainda aqui.

O momento ideal para iniciar a mudança é agora! O foco da autorrenovação baseia-se na identificação das causas dos enganos e no firme propósito de evoluir.

Desta forma, quanto mais ações positivas, mais cheia e leve estará a mochila da Alma, para a viagem de volta à dimensão espiritual. Do contrário, carregará mais peso e dor.

Renasça das cinzas do orgulho e do egoísmo. Renove-se dentro da mesma existência, e a sua mochila será preenchida pela Sabedoria e pelo Amor, com um passaporte para viver uma Espiritualidade mais plena, aqui ou no Além. Pense Nisto!         

Qual seria a sua escolha?

No famoso “Dilema do trem”, a filósofa Philippa Foot propôs a seguinte reflexão ética: Um trem desgovernado vai atingir cinco pessoas que trabalham tranquilas sobre a linha. Mas você tem uma única chance de evitar a tragédia acionando uma alavanca que leva o trem para outra linha, onde ele atingirá só uma pessoa. Você mudaria o trajeto, salvando as cinco e matando uma?

Mundo afora, O resultado da aplicação do “Dilema do trem” é a escolha por salvar cinco pessoas e sacrificar uma. Porém, se esta única vítima do trem for sua mãe, seu pai, seu filho, sua filha, seu avô, sua avó, etc., qual seria a sua escolha?

O dilema acima, proposto pela filósofa, é apenas um exercício que tem a finalidade de refletir sobre as dificuldades de se ser ético. Ou seja, o desafio de cada indivíduo se comportar e agir ponderadamente, para não ferir o bem de todos.

O indivíduo ético respeita as leis; procura agir com justiça; não se apropria, indevidamente, do que não é seu; não prejudica os outros; tem um bom convívio social, etc.

Todos sabem, contudo, que a lista das condutas antiéticas é longa e deprimente. Vai da atitude de filhos e netos que subtraem a pensão de pais e avós indefesos, até a das lideranças que lesam o povo que representam.  

No Brasil, em plena pandemia, assusta-se com a falta de ética em todos os lugares. Aglomerações indevidas, divulgação massiva de notícias falsas…

Muito chocante foi a constatação de que profissionais da área da saúde, em alguns municípios brasileiros, simularam a aplicação da vacina contra a Covid-19, em idosos.  

Várias pessoas enganaram, para receber o imunizante antes dos grupos prioritários. E, em 2020, representantes do setor público e privado compraram equipamentos e material hospitalar inadequados a alto custo.

O que causa esta conduta antiética? O desequilíbrio nas relações entre a razão e a emoção. Por exemplo, na solução do dilema do trem, é racional a opção de matar uma pessoa para salvar cinco, mas é antiético porque todos têm direito à vida.

Escolher uma pessoa movido pelo grau de afetividade, parentes e amigos em detrimento da maioria, é antiético, pois a emoção ditou uma escolha que fere o bem comum.

A conquista de uma sociedade moralmente constituída, passa pela formação de   indivíduos éticos, equilibrados em sua razão e emoção. Para tal, torna-se necessário uma educação que privilegie a formação de bons hábitos, do bom caráter, das emoções e dos sentimentos, não só do intelecto. Razão e emoção equilibrados geram Homens de Bem!

Sem a educação do ser integral, o egoísmo continuará dominando as sociedades e o homem prosseguirá infeliz, sendo o inimigo do próprio homem. Qual seria a sua escolha? Pense Nisto!

O bem que você faz, retorna?

 – Pra que você quer ser médico? – perguntou o prof. Marcos Araújo, dono de uma unidade da rede de cursinhos preparatórios para vestibular, em Goiânia e Rio Verde/GO, ao jovem que solicitava uma bolsa de estudo.

 – Para salvar vidas! – respondeu Wallace Ribeiro Rodrigues, aluno de escola pública, morador da periferia de Tiradentes, uma cidade goiana, a 18 km da capital Goiânia/GO, que sonhava entrar numa Faculdade de Medicina.

O jovem ganhou a bolsa de estudo. Passou em seis vestibulares para Medicina e concluiu o curso há três anos atrás. E, em 2020, salvou da Covid- 19, em estado gravíssimo, o professor que havia acreditado em seu sonho.

Quando descobriu que seu paciente era o prof. Marcos Araújo, Wallace orou: “Deus me ajude a salvar a vida do Marcos! É a grande chance que eu tenho de retribuir o que ele me deu”!

Posta-se, todos os dias, nas redes sociais, mensagens sobre a Lei do Retorno, como uma retribuição da vida, num incentivo direto de “dar para receber”. Mas, será que basta oferecer algo, visando ser beneficiado, para se obter o retorno?

Jesus alertou a todos sobre o resultado dos desejos e pensamentos, das atitudes e ações, dizendo: “A cada um será dado segundo as suas obras” (Mt, 16:27). Isto coloca o homem frente a frente com a consequência de seus atos, ou seja, das suas escolhas.

Todas as atitudes, felizes e infelizes para com o semelhante, tornam-se causas que produzem efeitos positivos ou negativos. Assim, o exercício da vontade, a intenção que motiva a ação, a perseverança nas práticas escolhidas são os movimentos da alma que trazem o retorno.

O Professor Marcos Araújo acolheu o pedido de Wallace e deu-lhe a bolsa de estudo. Porém, a determinação e os esforços dele é que lhe trouxeram os resultados positivos – passar no vestibular e cursar a faculdade de Medicina.

E, da relação de confiança entre ambos, da sintonia que construíram, veio o reencontro onde o antigo necessitado pôde auxiliar seu benfeitor.

Wallace já havia passado por hospitais de outros estados, trabalhando em prol dos acometidos pela Covid-19. Contudo, estava no momento certo e circunstâncias adequadas para colaborar na cura de Marcos.

A Lei do Retorno ou Lei de Causa e Efeito funciona sempre. Porém, quando os sentimentos nobres orientam as escolhas, os efeitos são surpreendentes. Geram experiências que se transformam em lições efetivas a produzirem alegria de viver, fé no ser humano, esperança contagiante, saúde física, mental e emocional. Pense Nisto!
 

Qual é o seu desejo para 2021?

Esperança, vacina e liberdade foram os anseios mais citados, numa consulta pública virtual da Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, feita com 1600 pessoas, entre 18 e 56 anos, nas principais capitais do país, em outubro de 2020, sobre o maior desejo pra 2021. E você deseja o quê?

O desejo é o motor que aciona as potencialidades da alma. Ele é o primeiro passo da construção de sonhos, metas diárias e propósitos existenciais.

Desejando viver, o cardiologista Aleksander Dobrianskyj, 66 anos, cinquenta destes como ateu convicto, que ficou onze dias em coma induzido, por causa da Covid-19, no Hosp. Anis Rassi/Goiânia, ao passar pela EQM – Experiência de quase morte – pediu ajuda espiritual e sobreviveu para contar o fato e redirecionar seus valores.

O brasileiro, ao desejar ampliar a própria esperança, coloca, pra si, a meta de pensar e agir positivamente. Porque ter esperança requer ação, movimento, trabalho a favor de suas aspirações, do seu desejo. Só a esperança construtiva felicita o ser.

 A vacina, que mobilizou o campo científico como nunca antes visto, trará de volta os abraços e a vida social, contudo, as medidas de higiene e tantos outros aprendizados, é que concederão a saúde real ao corpo. Pois, o vírus continuará circulando.

Já a liberdade, precisa ser melhor compreendida. Ser livre não é fazer o que se quer, porque são bilhões de desejos personalíssimos na Terra.

Para bem administrá-la, o homem agirá até o limite que não afete a liberdade do outro. E este outro, não poderá invadir a sua. Por exemplo, ter a liberdade de ouvir um tipo de música, não lhe dá o direito de impor o seu gosto musical ao outro.

A criança tem a liberdade de caminhar pelo jardim, pela plantação de laranjas, pela calçada do vizinho, todavia, do jardim e do laranjal não colherá flores e frutos sem permissão, como não passará da calçada à casa sem o devido consentimento.

Nesta pandemia, o adulto tomará ou não a vacina. É livre para escolher. Contudo, terá o direito de, não se vacinando, ser contaminado e contaminar o outro?

Esperança, vacina e liberdade, como qualquer outro desejo humano, expressam um ponto de vista individual e a necessidade da coletividade.

O homem que “espera sentado” e “usa e abusa da liberdade“, é o que contamina o outro de desesperança, de medo… e de vírus letais diversos como o da AIDS, da Covid-19, da Influenza e da Hepatite C (esta última, não tem ainda vacina para combatê-lo).

Se os vírus letais são “piratas celulares”, o homem que deseja, pensa e realiza o pior em si, promove o sofrimento físico, moral e espiritual no mundo. Assim, só o desejo baseado no bem pessoal e do o outro será bem-vindo em 2021 e em qualquer época da história da humanidade. Pense Nisto!

Maradona – “infeliz da nação que precisa de heróis”

No dia 25.11.2020 retornou à Pátria Espiritual Diego Armando Maradona Franco, um dos maiores futebolistas do mundo. Segundo Paulo Roberto Falcão, ex-jogador e ex-técnico gaúcho, “Maradona foi um semideus do futebol. Com a bola, ele foi deus; sem a bola, foi humano”. Uma deidade e uma humanidade conturbadas que se encaixam no pensamento de Bertold Brecht “Infeliz a nação que precisa de heróis”.

“Aos nove anos, seu talento com a bola já o fazia ser a criança mais popular da comunidade em que morava, no subúrbio de Buenos Aires. Com quinze, disputava partidas preliminares, já atraindo multidões. E, aos dezessete anos, recebeu a primeira convocação para a Seleção Argentina. https://pt.wikipedia.org/wiki/Diego_Maradona

E, nesse amadurecimento apressado, criou-se a figura do jogador-deus dos gramados e as controvérsias do homem que nunca deixou de ser garoto.

Do ponto de vista espiritual, pode-se deduzir que, entre os seus propósitos desta existência, estavam o enfrentamento da fama e da riqueza, após uma infância humilde e valorosa. Poucas almas conseguem vencer, com sabedoria, estes dois desafios.

A sua genialidade inata comprovou-se pela inteligência físico-cinestésica, conceito de Gardner, que é a habilidade de utilizar o corpo de maneira excepcional.

Sobre isto, o seu primeiro treinador assim se expressou ao ver o menino de nove anos jogar: “Um jogador normal, mesmo um muito habilidoso, pode passar a vida sem fazer algo assim, mesmo que a ensaie uma, duas, mil ou um milhão de vezes. Para fazer uma jogada dessas – e ele fez, como se fosse a coisa mais normal do mundo – aquele menino tinha que ser diferente, muito diferente dos demais…”

Ele mesmo comentou – “Nunca pensei, nunca, que havia nascido para jogar futebol, que ia me passar tudo o que me passou depois.” “Jogar bola me dava uma paz única. E essa sensação é a mesma que sempre tive, até hoje: me dê uma bola e me divirto e protesto e quero ganhar e quero jogar bem”. O gênio se constrói em várias encarnações e renasce pronto.

O homem Maradona de atitudes apaixonadas, de decisões imprevisíveis e opiniões contraditórias sempre esteve ligado ao povo que falava como ele e repetia as suas frases. E, “o menino humilde, o menino solidário, o menino apaixonado pela bola. O menino que assumiu tão cedo o papel de símbolo da paixão de um país”, nunca deixou de valorizar as crianças.

A dependência química destruiu o homem e o ídolo, que sofria muito longe dos gramados. Ao Diário Clarín, quando fez 60 anos, ele confessou-se arrependido do vício. Na Terra precisou de um sério tratamento. Na espiritualidade, ele necessita de muitas orações.

“Infeliz a nação que precisa de heróis!” Um homem, ao mesmo tempo, um fenômeno de massa, Maradona foi engolido pelo endeusamento. O país que o idolatrou não cuidou da sua humanidade. Sua história ensina que não há homens-deuses. Aqui os gênios, os santos, os heróis são profundamente humanos. Pense Nisto!

Quem são as crianças de hoje?

A Terra está num momento desafiador da sua História. Tudo parece ter saído do lugar. E saiu mesmo. O planeta encontra-se como uma casa em reforma. E, toda alma que aqui renasce, tem o compromisso de fazer benfeitorias.  Algumas já estão aí, outras ainda virão. Quem são estas crianças? Como identificá-las? Observe!

Rogério Gonçalves, hoje com 14 anos, morador de Sidrolândia/MS, ficou conhecido como o Menino da Lâmpada ao descobrir, de forma autodidata e intuitiva, aos treze anos, como usar a energia solar para levar luz à casa da mãe e depois às outras moradias do assentamento onde morava. Agora, está desenvolvendo um outro projeto. https://globoplay.globo.com/v/8073310/

O filme O menino que descobriu o vento contou a história de William Kamkwamba, hoje com 32 anos, da África Oriental, que criou artesanalmente, aos 14 anos de idade, um cata-vento para bombear água e irrigar a terra, permitindo o seu cultivo no período de seca e fome, experimentadas por ele, sua família e a comunidade em que vivia. Prossegue atuando na área ambiental. https://youtu.be/OBprnlpM744

Boyan Slat, hoje com 26 anos, holandês, aos 19 anos desenvolveu um método de limpeza dos resíduos de plástico nos oceanos. A máquina criada, tem a aparência de uma arraia e é equipada com pás gigantes que ajudam a aglomerar o plástico a ser recolhido. Hoje, ele avança em suas conquistas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Boyan_Slat

Eles, pobres ou ricos, brancos ou negros, são movidos pelo anseio de mudança. Transformam criativamente a realidade ao redor ou a impactam em escala mundial.    

São inteligentes, precoces e determinados. Pesquisam, experimentam e desejam sempre mais conhecimento. Inquietos, reclamam atividades que prendam a sua atenção e tenham resultados práticos.

Dominam as novas tecnologias e anseiam reformular os valores sociais, aprimorando-os. A intuição e as demais percepções extra-sensoriais lhes são naturais.

Diante disto, eles necessitam que seus pais se conscientizem que toda criança tem um papel a desempenhar no mundo. Que cultivem a Espiritualidade em suas almas imortais. E que os trate com a autoridade baseada no afeto, no diálogo e na ética.

 A escola e a família precisam reforçar o sentimento inato do bem, e conduzi-los a harmonizar a razão e o sentimento, lhes ampliando o espírito cooperativo.

Nem todos assumirão postos de liderança, mas, se bem conduzidos, se colocarão junto aos movimentos que trabalharão pelo progresso geral.

Quem é a criança que você tem em casa? Uma alma em evolução. Ajude-a a criar possibilidades de mudanças positivas em si mesma e na vida ao redor. Pense Nisto!

De que maneira você pode mudar o mundo?

Neste momento de espanto diante de tantas questões que convidam o homem a pensar no aqui e agora e no futuro, vibra no ar uma sensação de impotência. E você se pergunta: o que será de mim e dos meus? Poderei mudar a realidade? O mundo?

Na cidade Phoenix/Arizona/EUA, uma mãe, junto ao leito hospitalar de Billy, seu filho de seis anos, com leucemia terminal, perguntou sobre seu sonho quando crescesse. Ao que ele respondeu:  “Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro…”

A mãe sorriu e, naquele mesmo dia, foi ao Corpo de Bombeiros local e explicou a situação e o desejo do filho, para Bob, o Bombeiro-chefe. E solicitou a ele uma cortesia, a de seu filho ser levado, no carro dos bombeiros, para uma volta em torno do quarteirão.

O bondoso homem disse: “Nós podemos fazer mais que isso”. Então, pediu à mãe as medidas dos pés, corpo e cabeça do menino para mandar confeccionar, para ele, um uniforme completo. E que, numa próxima quarta-feira, a criança receberia a patente de bombeiro honorário, participando de todas as experiências da corporação daquele dia. E assim aconteceu. https://www.contandohistorias.com.br/historias/2004116.php

Billy sentiu-se tão bem, que viveu três meses a mais do que todos os médicos haviam previsto. Quando o momento final chegou, a mãe ligou para o chefe e perguntou se era possível enviar um bombeiro para ficar com ele naquele momento.

O chefe respondeu: “Nós podemos fazer mais que isso”. Cinco minutos depois, dezesseis bombeiros entraram no quarto, pela escada Magirus, para as despedidas.

Billy, fraquinho, olhou para o chefe e perguntou: “Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?” A resposta foi: “Billy, você é um dos melhores”! O menino sorriu e partiu.

De que maneira você pode mudar o mundo?

Lembra sempre – a existência terrena é um breve tempo na caminhada do Espírito Imortal. Todos, sem exceção, aqui vêm para aprender a servir. E as dores consomem os homens porque eles, majoritariamente, desejam apenas serem servidos.

Assim, não importa se você é chefe ou subordinado, rico ou pobre, bonito ou feio, religioso ou ateu, magro ou gordo, branco ou negro, doente ou sadio. Estas situações todas são instrumentos a serem utilizados a benefício do próprio aprendizado.

 A doença terminal de Billy, a proatividade de sua mãe e a ação positiva do Chefe bombeiro deram à família, ao Hospital, à cidade de Phoenix e a quem conheça o fato, o estímulo à mudança de valores, de hábitos, enfim de vida. E eles apenas serviram.

Você muda o mundo! De que forma? Mudando a si mesmo para melhor. E o conjunto das mudanças individuais alavancam as transformações sociais. Vamos olhar para nossas histórias e afirmar – nós podemos fazer mais que isso! Pense Nisto!

A meditação e a laranja

O homem ocidental vem reconhecendo os benefícios da meditação. E aos poucos ela está sendo introduzida no cotidiano das pessoas. Muitas escolas a utilizam para acalmar os seus alunos, resultando em maior concentração em sala de aula, bom aprendizado e notas melhores. Mas, qual é a relação dela com a laranja?

A base da prática meditativa é a utilização de técnicas para “focar sua mente num objeto, pensamento ou atividade em particular, visando alcançar um estado de clareza mental e emocional” (Wikipedia).

Meditar, então, exige foco, permanência da mente no presente, exercitando a atenção plena. E uma deliciosa laranja pode contribuir com esta experiência.

Num ambiente tranquilo, pegue uma laranja e alheie-se de tudo ao seu redor. A partir deste instante, só existirá a fruta em sua mão e em sua mente.

Aprecie sua cor e beleza. Aspire o seu perfume. Descasque-a, sentindo sua textura lisa ou ondulada. Detenha-se a observar a simetria de seus macios envoltórios.

Divida-a delicadamente em pedaços regulares, admirando as cores e os odores. Distribua as porções no prato e alimente-se, degustando prazerosamente.

Gratifique a quem plantou, cuidou, colheu, transportou, vendeu ou lhe presenteou, e a Deus, o Provedor Maior deste alimento saudável e saboroso.

Nestes minutos, você não pensa no passado e não articula o futuro.

Está totalmente no presente.

Apenas observa. Admira. Contempla!

Se realizado corretamente, qual é o efeito?

A mente se acalma e o corpo sente leveza e prazer. Simples e eficaz!

Deste exercício com um objeto externo, aos poucos aproxime-se do seu mundo íntimo.  

Contemple-se com admiração, com amor a si mesmo, com encantamento pelo seu eu imortal, pelas suas potencialidades a serem desenvolvidas. Sem julgamento, sem comparação, exercite o autoperdão e o autoconhecimento.

A partir desta visita à sua casa mental/emocional, ao seu universo interior, com o tempo trocará, o modo distraído de apenas existir, pelo modo consciente de viver.

E perceberá os detalhes construtores da rica oportunidade de fazer, do seu jeito especial, a própria felicidade. De que forma? Conhecendo suas emoções e desejos, seus pensamentos e vontade, direcionando-os para a feitura de um ser consciente e atuante, que aprende/desaprende/reaprende o para onde e como caminhar.     

A experiência do foco que começou com a apreciação de uma deliciosa fruta, o/a levou à meditação contemplativa, desvendando você para você mesmo/a. E lhe permitiu mais paz e harmonia no cotidiano.

Meditar, é uma das ferramentas para construir a felicidade de se ver e viver integralmente como Espírito Imortal. Pense Nisto!

Qual é a magia para bem viver?

Quem não gostaria de ganhar chás emagrecedores? Perfumes irresistíveis? Os números da Mega-Sena? Um marido, uma esposa, perfeitos? A beleza e a juventude eternas? A maioria da população mundial! Isto seria a magia para bem viver?

Os chás emagrecedores existem como auxiliares a uma boa dieta. Os números da “sorte”, às vezes, “caem de paraquedas” na intuição de alguns. Maridos e esposas perfeitos, são raros. Beleza e juventude eternas, fisicamente falando, são impossíveis. Então, como obter o bem viver? Qual magia resolve estes anseios pessoais?

Primeira magia – olhar-se no espelho, identificar quem é aquela alma ali refletida e perguntar – quais são os seus pontos fortes e fracos? As qualidades merecem ser realçadas. E as debilidades, enfrentadas.

Para tal, anote suas conquistas atuais de um lado e do outro, as futuras. Ou seja, enumere os acertos e os desafios a serem superados. E preste atenção em quais situações estes últimos aparecem.

Se você é impulsivo/a, por exemplo, reagindo primeiro para depois pensar, analise o que “lhe tira do sério”, o quando e como isto acontece. E programe exercícios para futuras ocorrências. Não permita que o outro tire a sua paz.

Escute bem a fala alheia. Se não tiver uma resposta tranquila ou uma sugestão positiva a oferecer, deixe para quando consegui-la. Se for algo muito grave, ore e “durma o sono da resposta” – o travesseiro é bom conselheiro.

Segunda magia –blinde-se, vestindo a capa das boas energias diante de pessoas e situações negativas. Não permita que estas vibrações lhe atinjam. Escute, leia, ouça com empatia, sem aceitar o que não lhe pertence.

Terceira magia – Reaja ao próprio negativismo: “Não aguento mais!” “Não consigo!” “É difícil!” “Não sei!” “Sou incapaz!”

Enfrente o negativismo com resiliência, que “é a capacidade de se recuperar de situações de crise e aprender com ela. É também ter a mente flexível e o pensamento otimista, com metas claras e a certeza de que tudo passa”. Então, sorria e busque os meios de resolvê-la. Todo conflito carrega em si a solução.

Quarta magia – orar, pedindo forças e coragem para o autoenfrentamento, pois, não é o outro que lhe desafia. Cada um tem o direito de ser como deseja. O desafio é ser melhor, relacionando-se pacificamente com as diferenças alheias.

Quinta magia – agradecer o bom e o ruim que lhe acontece. O que é bom, reanima. O que é ruim lhe ensina, fortalece e propicia o amadurecimento do seu ser.

Qual é então a magia para bem viver? É comprometer-se com a própria felicidade, tornando-se uma versão melhor de si mesmo/a! Assim, conquistará valores imperecíveis. Os relacionamentos afetivos serão otimizados. E a sua beleza, irresistível. Todos lhe aprovarão? Não! Mas você sim, pois estará mais feliz, independente da aceitação alheia! Pense Nisto!